Os rituais fúnebres em Portugal
Até meados do século XX, a maioria das pessoas que sucumbiam à idade ou a doenças prolongadas morriam em casa. Mesmo aqueles que morriam inesperadamente eram, sempre que possível, velados na sua residência. Uma das grandes preocupações consistia em administrar a extrema unção perto dos momentos finais – uma prática que remonta aos tempos paleocristãos. Após a morte, os familiares do falecido encarregavam-se de preparar o cadáver e a casa para o velório, vestindo o defunto com as suas melhores roupas e removendo todas as decorações da residência. O falecido era então velado pelos seus familiares e entes queridos, entre lágrimas e lamentações diversas, sendo por vezes contratadas carpideiras. O velório era seguido pelo cortejo fúnebre até ao cemitério, onde o corpo era enterrado.
Inicia-se então o período de luto, conforme do grau de parentesco com o defunto, podendo durar até 2 anos. Ao longo desse período, a cor usada é o preto – uma tradição herdada dos romanos e que se massificou na idade média – sendo comum vermos ainda hoje mulheres vestidas com diversas camadas de roupa preta e de cabeça coberta por um lenço preto no meio rural português.
Ao fim de 7 dias do óbito, é celebrada a Missa do Sétimo Dia, havendo ainda missas mensais e anuais pela alma do defunto, a que se soma o Dia dos Finados, celebrado a 1 de Novembro.
Com a gradual instalação de cemitérios fora das cidades e aldeias – uma imposição que remonta a 1835 – as agências funerárias começaram a assumir um papel cada vez mais ativo na preparação e execução de todos estes rituais. Devido à crescente procura por alternativas aos funerais tradicionais.
Na SM Serviços Funerários dispomos de uma vasta gama de produtos e serviços para que assim possamos dar o melhor aconselhamento e apoio a todos os que nos procuram.